terça-feira, 14 de julho de 2009

Anyway...



Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.

Forçar a histeria até onde ela pode ir não é um bom método, mude sua estratégia, ou você pode perder a guerra. Você não consegue sentir as cortinas fechando? Não consegue sentir o ar ficando pesado e quente como naqueles dias em que a chuva fica pesando em nuvens escuras e demora a descer. Às vezes vem chuva, às vezes vem tempestade... O que você acha que pode vir de mim? Brisa? Orvalho? Garoa? Não gastaria meu palco com cena pequena, você deveria saber disso...

Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.

Não subestime. O que você conhece de verdade? O que você quer de verdade? Alguma coisa que não pode ter nunca? E assim poder perpetuar sua sagacidade óbvia e a sua certeza de coisas mal fadadas? Não importune com bobagens.

Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.

É absurdo como seu livro aberto tem me deixado entediada. Mostre que você pode mostrar e ainda surpreender, eu sei que você pode.

É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!

* Versos de A seta e o Alvo - Paulinho Moska

2 comentários: