segunda-feira, 7 de setembro de 2009

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ele sabia que devia doer. era pra doer, não... mas era. Olhava pro rosto dela e sabia qe ela queria, queria que doesse. era uma sádica antes de ser qualquer coisas que pudesse. E batia. Começando de leve, depois com força. Ele dizia não, mas era tão baixo, que ele nem devia escutar se não estivesse prestando atenção. Às vezes não estava mesmo.

(...)

estava doendo. Mas e daí? Cada vez que ele batia, cada vez que ele empurrava mais fundo, sentia algo lá dentro se mexer e doer. Queria reclamar, mas não reclamava. Às vezes reclamava, mas era tão baixo que logo depois não tinha certeza se tinha reclamado mesmo. E ele continuava, batendo e ela deixava, pedia... Queria. não sabia pelo que queria se penalizada, isso seu analista lhe diria no seu devido tempo, ali só sabia que a dor, comparada ao prazer, se tornava uma insignificante parcela dos acontecimentos.

(...)

6 comentários:

  1. é por isso q eu n canso de ler o q tu escreve...
    ... e as vezes é baixo pq n se quer ser ouvido, pq n quer q se pare, pq nunca é suficiente...

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  2. Sadorismo...

    Decidi seguir esse blog rosinha! hehehe Tá tudo ótimo aqui!


    Beeejo, Vaaal! :]

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  3. caramba vou começar a seguir esse blog rosinha tbm... é tudo tao perto do real, simplesmente uma forma de escrever sobre do que aflige o humano e concordo quando dizem ... nunca eh o suficiente....

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  4. Que casinha mais cor-de-rosinha, e que lindeeenha! Volto depois com calma, para apreciar mais a casa nova.

    Beijo!

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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